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Município alerta para problemas inerentes ao excesso de pombos na Cidade

Município alerta para problemas inerentes ao excesso de pombos na Cidade

 

 

Os pombos são aves que se adaptam bem nas áreas urbanas e com as quais nos habituamos a conviver no nosso dia-a-dia. No entanto, esta convivência pode tornar-se problemática quando as populações de pombos se reproduzem descontroladamente, tornando-se numa praga urbana, com consequências nefastas para a saúde pública, ambiente e património.

 

Razões para o aumento da população de pombos:

- Existência em abundância de alimento e água, uma vez que as pessoas lhes dão milho, pão ou outros alimentos e assim, não têm necessidade de procurar o seu próprio alimento; - Existência de abrigos e locais propícios à nidificação, nomeadamente calhas e algerozes, terraços, varandas, foros de telhado, que não são devidamente limpos ou cuidados; - Inexistência de predadores naturais nas áreas urbanas, tais como répteis, aves de rapina e outros.

 

Quais os problemas do excesso de pombos nas cidades:

- Podem ser portadores de doenças transmissíveis ao homem e a outros animais, como tuberculose, criptococose, salmonelose, hitoplasmose, ornitose, dermatites, gastroenterites, toxoplasmose, carraças, pulgas entre outras;

- Os dejetos de pombos corroem os monumentos históricos e outros edifícios, pois são muito ácidos, danificam a pintura dos automóveis e descoloram as pedras das edificações;

- Contribuem para a sujidade das ruas, quer pelos seus dejetos, quer pela comida que lhes é distribuída;

 

Como podemos prevenir:

- Não alimentando os pombos, uma vez que eles têm capacidade para procurar o seu próprio alimento;

- Limpando regularmente algerozes, calhas, terraços, varandas e foros de telhado dos seus prédios, em especial nos meses de março a julho e em setembro, de forma a remover dejetos, restos de ninhos, penas e ovos, prevenindo entupimentos. Esta limpeza deverá ser realizada com algumas precauções como o humedecimento das poeiras antes de as remover e a utilização de luvas e mascara ou de um pano humedecido a proteger a boca e o nariz;

- Colocando diversos tipos de redes, vedando o acesso dos pombos aos diversos locais de poiso e nidificação;

- Colocando hastes, espiculas ou fios de nylon esticados a 10 cm da superfície e presos nas pontas, em beirais, terraços e outras superfícies de poiso, afastando assim os pombos;

- Aplicando géis ou pastas repelentes nos parapeitos ou outras superfícies dos edifícios, estes produtos químicos provocam uma ligeira sensação de calor e irritação nas patas das aves e inibem o seu poiso;

- Utilizando figuras de aves predadoras dos pombos, como falcões e águias ou outras aves de rapina, que funcionam como espantalhos ou objetos de cor brilhante ou refletores da luz solar, que causam incómodo visual aos pombos.

 

O Município do Entroncamento vem, assim, alertar todos os munícipes para:

- Procederem à limpeza de algerozes, calhas, terraços, varandas e foros de telhado dos seus prédios;

- Não alimente os pombos;

- Não deixe restos de comida em locais acessíveis às aves; - Acondicione o lixo em sacos bem fechados e coloque-os sempre dentro do contentor;

- Caso tenha conhecimento de edifícios abandonados ou zonas onde existam comunidades de pombos informe a Câmara Municipal.

 

Para mais informações contacte a Divisão de Ambiente e Serviços Urbanos:

Tel. 249 720 400

E-mail:  Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.

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